sábado, 19 de fevereiro de 2011

Desalento...

Hoje acordei com o coração um pouco aflito, descontente, amargurado, triste, e cheio de ressentimento, saudoso coração de uma mãe que sofre horrores a falta da filha.

O porquê meu Deus - o porquê?

 Ela nasceu em vinte e sete de setembro do ano de noventa e cinco – quanta alegria!

Fiquei meio que boba, custou para acreditar que aquele “serzinho” tão minúsculo, tão frágil e pequeno sairá de dentro de mim, oh! Meu coração estava explodindo de felicidade, uma alegria misturada com medo talvez, não sei explicar, mas a sensação era imensurável, ainda no quarto de cirurgia, ouvia o seu chorinho, chorinho frágil, meio que forçado, a enfermeira logo trouxe para eu ver, que linda minha filha! – enquanto eu a amamentava ficava observando o quanto ela mudaria minha vida, acabará de tornar-me mãe e já sentia o peso da responsabilidade, a insegurança por um segundo tomou conta de todo o meu ser...medo de perde-la, medo de deixa-la cair no chão. – Que sensação horrível, por Deus fiquei insegura até no momento de andar com ela no colo, e escorregar, ou tropeçar e ela cair. Fiquei assim meio que sofrendo da síndrome do pânico, mas era apenas uma insegurança de mãe de primeira viagem e logo aquela sensação que me afrontava passaria.

Me lembro com muita saudade dos seus primeiros passos...da sua primeira falinha, seu

primeiro aniversário ela correndo com aquele vestido azul de bolinhas brancas, estava irradiante...seus cabelinhos soprando ao vento, aqueles cachinhos dourados..., estávamos todos tão felizes.

Minha filha sempre foi muito amada por mim, ainda no meu ventre...desejei-a com toda minha força. Me lembro, como se fosse hoje, quando cheguei em casa, assim que sai do hospital, fiquei uma semana sem dormir, com medo de acontecer algo de ruim com ela, ficava ali na vigia vinte quatro horas.

Meu coração ardia em chamas...que amor era esse? Será que todas as mães eram assim como eu?

O tempo foi passando...minha filha crescendo, ainda estava uma menininha

Apenas três aninhos quando dei a luz a seu irmãozinho, parecia até uma mocinha me ajudando nos afazeres da casa, cuidando do irmãozinho...

Meu coração nesse momento inflama...não posso dar continuidade, as lágrimas não deixam...

Quanta dor...não trago nem um tipo de ressentimento, mágoa no peito, a dor...apenas a dor!

Hoje eu tenho a consciência que talvez eu não tenha sido a mãe que a minha filha gostaria que eu fosse,
porém vale ressaltar, que para mim ela foi a filha que eu desejei...sonhei e esperei por meses, e que tudo que fiz por eles dois, foi por amor.
No entanto, como meu pai dizia: - ah! se eu soubesse, - se eu soubesse so vem depois e nunca antes.

Meu drama começa no ano de dois mil e um...
Minha filha agora quase com seis aninhos e seu irmãozinho quase três, um casalzinho de filhos.

Viviamos bem sem brigas, com dificuldades mas, em paz!

Relacionamentos, casamentos, terceiros não são bem vindos! por aí talvez vc já consegue entender o que quero dizer, veio a separação e as consequencias dela.

Fiquei com as crianças, continuavámos morando na mesma casa...fiz de tudo para virar a página e começar
escrever uma nova história com as crianças, impossível o jeito foi arrumar outra casa e morar distante dali.
Minha filha apaixonada pelo pai, sempre foi e tinha que ser mesmo, mãe e pai são únicos.
Agora minha situação complicava ainda mais, eu tinha uma concorrente mãe, minha filha estava enlouquecida
pela madrasta, havia até pronunciado por algumas vezes ela de mãe.

Engolia aquilo á seco, eu estava em desvantagem sem por cento, precisava trabalhar para manter a casa
tudo era de minha única e exclusiva responsabilidade, meus filhos ficavam o dia inteiro com babás e as vezes
durante a noite também, muitas vezes sai de um trabalho e ja entrava no outro, tudo para não deixar faltar nada em casa para os meus filhos.

Meus filhos falavam em morar com o pai...aquilo me reduzia as cinzas...procurava não questiona-los, mas explicar a eles, que ainda era muito cedo para aquilo, e que o certo era continuar morando com a mamãe e que aquela fase ruim iria passar.

Crianças são crianças, e vc consegue o que quizer trabalhando na mente, no psicológico de uma criança,
COVARDIA!, não se pode fazer o que eles fizeram!,- trabalharam em silêncio com as crianças, ja havia um processo por parte dele impetrado na justiça contra mim de modificação de guarda. cont...

domingo, 12 de abril de 2009

Oração no meio de grande perigo.


Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz súplico

ao Senhor.

Derramo perante a ele a minha queixa,

á sua presença exponho a minha tribulação.


Quando dentro de mim me esmorece o espirito,

conhece a minha vereda.

No caminho em que ando, me ocultam armadilha.


Olha a minha direita e vê...